28ª Festa da Aliança de Amor do Movimento Apostólico de Schoenstatt

No dia 18 de outubro, a Catedral Metropolitana de Montes Claros recebeu a 28ª Festa da Aliança de Amor do Movimento Apostólico de Schoenstatt, um evento que simboliza a renovação da Aliança entre os fiéis e a Mãe de Deus. O momento especial começou às 17h30, com a abertura conduzida pelo Pe. Reginaldo Wagner Santos, assessor eclesiástico do Movimento.

Às 17h45, os participantes se uniram para rezar a Oração do Terço, preparando os corações para a celebração. A Santa Missa, celebrada às 18h30 por Dom José Carlos de Souza Campos, arcebispo de Montes Claros, e concelebrada pelo Pe. Reginaldo Wagner, foi o ponto alto da festa, marcada por momentos de devoção e fé.

Após a missa, a comunidade seguiu em uma procissão luminosa pelas ruas ao redor da Catedral, iluminando a noite e reafirmando a “Aliança de Amor”. Este ano, a celebração tem um significado ainda mais especial, pois coincide com o Jubileu de 75 anos do Movimento de Schoenstatt, que, sob o olhar maternal de Maria, continua a inspirar e transformar vidas.

Dom José Carlos

Dom José Carlos trouxe uma mensagem de esperança e compromisso em sua homilia. Ele começou agradecendo ao Pe. Reginaldo Wagner, por seu empenho em manter a comunhão entre o movimento e a Igreja.

O arcebispo fez uma reflexão sobre a liturgia do dia, que coincide com a festa de São Lucas Evangelista, ressaltando que o evangelista nos apresenta a experiência de Jesus de uma maneira que enfatiza a sua humanidade e misericórdia. Ele observou que São Lucas, autor do Terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos, nos oferece uma visão profunda do mistério da encarnação e da missão da Igreja. O arcebispo enfatizou que, assim como Lucas, cada membro da Igreja é chamado a viver a experiência de Jesus e a anunciar o Reino de Deus.

Em sua homilia, Dom José Carlos também abordou o tema da missão apostólica. Ele ressaltou que, embora os trabalhadores sejam poucos em comparação à demanda do mundo, é fundamental perseverar no anúncio do Evangelho, mesmo diante das dificuldades e oposições. “Não devemos desanimar, pois a missão sempre enfrentará resistência, mas isso não deve nos deter. Temos a tarefa essencial de anunciar que o Reino de Deus está próximo”, afirmou.

O arcebispo destacou que a missão do Movimento Apostólico de Schoenstatt é centrada em Cristo e promovida por Maria, a mãe de Jesus. Ele incentivou os missionários e missionárias a levarem o pequeno ícone da Virgem Santíssima e seu Filho a cada lar, ressaltando que essa imagem é, por si só, uma forma de catequese e um convite à reflexão sobre a fé. “O pequeno ícone é um conteúdo de pregação que pode gerar perguntas e o desejo de conhecer mais sobre Jesus”, explicou.

Ao encerrar sua homilia, Dom José Carlos desejou que a Virgem Santíssima seja uma boa companheira na caminhada de todos, incentivando-os a avançar com alegria e coragem na missão de evangelizar. Ele concluiu com um apelo à comunidade: “Olhemos para Maria, que enfrentou dificuldades e anunciou Jesus. Que nosso trabalho no Movimento Apostólico de Schoenstatt seja uma verdadeira escola de evangelização e de fé para as famílias.”

Festa da Aliança de Amor

A Festa da Aliança de Amor é uma recordação do ato original selado em 18 de outubro de 1914, quando o Padre José Kentenich e um grupo de seminaristas Palotinos convidaram a Mãe de Deus a estabelecer-se numa Capelinha, criando um Santuário de graças que se tornaria um ponto de renovação religiosa e moral para o mundo. Desde então, a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt tem atraído milhares de fiéis, realizando prodígios e transformações nas almas.

A essência da espiritualidade de Schoenstatt reside na Aliança de Amor, um compromisso que os fiéis selam com a Mãe Três Vezes Admirável no Santuário. Essa Aliança é um caminho para viver a Nova e Eterna Aliança, que nos é oferecida pelo Batismo, permitindo-nos crescer em fé na Divina Providência e reconhecer as pequenas coisas do cotidiano como passos em direção à santidade.

A 28ª Festa da Aliança de Amor foi, portanto, não apenas uma celebração, mas uma renovação do compromisso dos fiéis com a Mãe de Deus, uma oportunidade de fortalecimento espiritual e um lembrete do impacto transformador do Movimento Apostólico de Schoenstatt ao longo de suas sete décadas e meia de história.

Fotos: Pascom Catedral

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