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Missa da Unidade: Expressão da diversidade e comunhão da Arquidiocese de Montes Claros

O arcebispo de Montes Claros, D. José Carlos de Souza Campos, presidiu a Missa da Unidade, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, em Montes Claros, nesta quinta-feira, dia 21 de março.

Essa celebração, também conhecida como Missa do Crisma ou dos Santos Óleos, faz parte dos atos solenes da Semana Santa, sendo realizada na Quinta-Feira Santa pela manhã.

Entretanto, devido à extensão territorial da Arquidiocese e com o objetivo de proporcionar a participação de todo o clero, religiosos, religiosas e cristãos leigos e leigas presentes na celebração; a Missa da Unidade é realizada, na Igreja Particular de Montes Claros, na noite da quinta-feira que antecede a Semana Santa.

Ao iniciar a sua homilia, D. José Carlos sublinhou que a Missa da Unidade é a que mais expressa a diversidade e a comunhão da Arquidiocese. Ele prosseguiu a homilia refletindo sobre dois aspectos: o tríduo pascal e a natureza do sacerdócio ministerial.

O arcebispo destacou que é por causa do tríduo pascal que existe a quaresma. “Nestes três dias benditos, estão os elementos e eventos que coroam a vida e a missão de Jesus de Nazaré. É preciso adentrar com reverência e silêncio no mistério destes três dias: a ceia na noite da quinta, a morte na tarde da sexta e a ressurreição em algum momento da noite que liga o sábado ao domingo”.

D. José Carlos convidou os fieis a não desperdiçarem as graças propícias do tríduo pascal. “Não desperdicem nem dispensem as graças que estas liturgias haverão de derramar sobre aqueles que tomarem o caminho da cruz com Jesus”.

Ao falar sobre a natureza do sacerdócio ministerial, o metropolita afirmou que; “o bispo, no seu ofício próprio de santificar, ensinar e governar, não pode nada sem seus presbíteros e diáconos”.

Em suas palavras dirigidas ao clero, D. José Carlos ressaltou a importância de dar testemunho de vida. “Não podemos descuidar do nosso testemunho e exemplo, da nossa fadiga maior pelo bem do rebanho de Deus e pela conversão e santidade da Igreja, que é santa por natureza, origem e destino. Talvez não sejamos os primeiros na fila da santidade e da conversão, mas não podemos nos contentar ou nos acomodar nos últimos lugares na fila. Permitam-se repetir muitas vezes este apelo. Espera-se mais de nós! E de mim!”

O arcebispo de Montes Claros exortou os sacerdotes a não serem maus pastores, a não deixarem os mais pobres sem assistência espiritual e a imitarem a Jesus Cristo, modelo de sacerdócio. “Corramos atrás de uma sincera imitação e conformação ao Senhor, bom e belo Pastor, que tendo amado os seus, amou-os até o fim. Que nosso povo goste de nós e nos ame porque sente que somos ‘seus’ pastores, que tentamos ser bons, apesar de nem sempre conseguirmos”.

D. José Carlos concluiu a sua homilia agradecendo os presbíteros e diáconos e pedindo que eles os ajudem sem seu ministério episcopal. “Eu preciso de cada um. Ajudem-me a ser o bispo que esta Igreja precisa”.

Durante a celebração da Missa da Unidade, o arcebispo abençoou os óleos que foram partilhados com todas as paróquias da Arquidiocese para as celebrações dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos.

Antes da bênção final, D. José Carlos lembrou da Coleta da Solidariedade, a ser realizada nas missas do próximo sábado e Domingo de Ramos, 23 e 24 de março, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade deste ano, e fez um apelo para que não sejamos negligentes diante dos mais necessitados. “Peço de coração que sejam generosos na Coleta da Solidariedade. Eu lhes garanto, em nome de Deus, que este recurso é usado para o bem e para os pobres, não sejam negligentes, nem ouçam outras vozes. Que a nossa Arquidiocese de um belo exemplo de que é capaz de ser solidária quando é convidada a ser”. 

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