A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Embaixada do Brasil junto à Santa Sé iniciaram, nesta terça-feira, 26, os preparativos para a celebração dos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Vaticano. O secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, recebeu em Brasília o embaixador brasileiro junto à Santa Sé, Everton Vieira Vargas, para dar início às articulações do Bicentenário, que será celebrado em 2026. Participaram também da reunião o subsecretário-geral da CNBB, padre Leandro Megeto; o subsecretário de pastoral, padre Jânison de Sá e o ecônomo, Felipe Lima.
Dom Ricardo destacou a importância histórica da relação entre a Igreja e o Estado brasileiro. “É momento de refletir sobre como a Igreja sempre esteve presente desde os primórdios do Brasil, atuando em diversas frentes sociais, na defesa dos direitos humanos, na organização eclesial, na preservação do patrimônio cultural e sacro”, afirmou. Para ele, celebrar os 200 anos é “celebrar a história, as conquistas e a boa relação com o Estado brasileiro”.
Programação em Roma
Durante o encontro, o embaixador Everton Vieira Vargas apresentou uma proposta preliminar de programação internacional. Entre os destaques está uma missa solene que será realizada em janeiro de 2026, em Roma. A celebração marcará oficialmente os 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a Santa Sé.
A CNBB deverá estar presente no evento com sua presidência. “Essa programação busca valorizar a dimensão cultural e o resgate histórico, além de conscientizar sobre a importância do papel da Santa Sé em todas as nações, especialmente no Brasil”, afirmou dom Ricardo.
Atividades no Brasil
Além das ações em Roma, uma série de eventos está prevista em território brasileiro. Dom Ricardo adiantou que haverá comemorações durante a Assembleia Geral da CNBB e uma programação especial na sede da Conferência, em Brasília. Estão previstas uma exposição comemorativa e uma sessão solene no Congresso Nacional.
“Ano que vem promete muitos eventos. Agradecemos a Deus por essa história e por uma Igreja que segue presente, especialmente nas relações que ajudam a construir um mundo mais fraterno, justo e solidário”, concluiu o secretário-geral da CNBB.
Fonte: CNBB
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