“Durante 25 anos a Arquidiocese de Montes Claros, através das Pastorais, não se furtou de ir para as ruas no dia 7 de setembro e, muito menos, como ocorre no dia a dia, de sair em defesa das pessoas em que a vida estão agredidas e sendo ameaçadas. O lema central do grito é “A Vida em Primeiro Lugar”. Queremos que O Grito dos Excluídos seja realizado em vários municípios. Como já vem acontecendo e também ocorrerá neste ano. Neste período, que vivemos fortes abalos à nossa fraca democracia, temos que trazer para o debate a necessidade de elegermos candidatos compromissados com os direitos dos pobres, dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres e excluídos.
Em nota, as pastorais sociais da arquidiocese explicam que um grupo fará acontecer em Montes Claros a manifestação, mas também, outro grupo, se juntará com o povo sofrido das margens do Rio São Francisco, e a concentração, será em Januária. Para saber mais, acesse na íntegra a nota explicativa. Nota das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Montes Claros sobre o Grito dos (1)
À saber: O Grito dos Excluídos acontece em várias cidades do País desde 1994 e é marcado como uma manifestação popular, construída com a contribuição das pastorais sociais, movimentos populares, entidades sindicais comprometidas com causas dos menos favorecidos e onde a vida está ameaçada. Montes Claros foi pioneira na realização do grito que teve início no ano de 1993. Neste ano a Campanha da Fraternidade, abordava o tema “Onde Mora? ”, a Irmã Marilda, o Pe. Antônio Carlos da Silva e o grupo de jovens do bairro Major Prates, tiveram a ideia de chamar atenção das autoridades locais para a situação das famílias que estavam em situação de extrema pobreza naquela região. O grupo procurou entrar no desfile da Independência para lembrar as autoridades que as famílias precisavam ser ouvidas no seu grito. O privilégio de muitos não acontece somente em Montes Claros, mas também em toda a região do Norte de Minas, gerando violência!
*Pastorais Sociais Arquidiocese de Montes Claros -MG